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Lançamento do catálogo + performances | A verdade está no corpo

Programação presencial e gratuita

Data

12/12/2023

Data: 12 de dezembro, terça, das 17h às 21h 

Local: Paço das Artes  



Ingresso:—¯Gratuito—¯ 



Classificação indicativa: 16 anos

Como parte da exposição “A verdade está no corpo”, acontece o lançamento do catálogo, com distribuição gratuita, além de performances dos artistas Estela Lapponi, Fause Haten, Felipe Corcione e Val Souza, que integram a mostra. 

A exposição, com curadoria de Renato De Cara, conta com um recorte que explora o corpo, exibindo mais de cem obras, como pinturas, fotografias, videoartes, gravuras, elementos instalativos e alguns trabalhos escultóricos.  

O catálogo da exposição (156 páginas) apresenta o texto curatorial e textos de mais duas artistas (Bella Tozini e Estela Lapponi), além de reproduções de todas as obras que integram a mostra e registros fotográficos do espaço expositivo. 

Val Souza | Transição | 18h às 18h30 

De pé, a artista mostra uma placa onde se lê “notas de empoderamento”. Caminhando entre o público, liga a caixa de som no volume máximo, abre um pote de creme e o derrama sobre sua cabeça e corpo. Massageia o creme como se quisesse grudá-lo nela. Repete a ação com todos os potes. Em seguida, pega uma touca de cabelo feita com meia-calça e viste como uma máscara. Utiliza o creme derramado no chão como um mar e “nada”, deslizando sobre ele. Ao fundo, como trilha sonora, uma palestra sobre empoderamento crespo. Os vestígios resultantes da performance permanecem em instalação.

Fause Haten | CemPeitos | 18h45 às 19h45  

Nesta performance, o peso do feminino acomete o corpo de um homem. O artista, a partir de materiais que mimetizam o feminino de forma imediata, experimenta mover-se apesar das dificuldades. As cem próteses de peitos de diferentes tamanhos e formatos, instalados no ambiente antes da presença do artista junto com alguns pares de sapatos, serão manipulados, experimentados, vestidos, dando camadas ao corpo que esvaziam seu sentido primeiro em detrimento de uma figura de aspecto escultórico. O desafio será calçar e descalçar os sapatos, numa insistência repetitiva que alterna queda e recuperação, relações de controle e privacidade.  

Felipe Corcione | Onde dói mais? | 19h45 às 20h15 

Na instalação que integra a exposição, o artista apresenta um corpo abrangente de expressões, tendo a argila como principal meio de tradução. São peças suspensas que emulam órgãos, podendo criar uma consonância sensorial e sonora. Retrata o corpo como um conjunto orquestrado de sistemas inteligentes simbióticos, buscando a essência do que somatiza, a expressão que clama por cura. A ativação da obra consistirá na manipulação delicada desses órgãos, revelando seus murmúrios. O espectador é convidado a indagar “Onde dói mais?” e experimentar eles mesmos, desencadeando uma ressonância coletiva entre todas as partes, uma sinergia de inteligências, um ressoar coletivo. Um corpo não existe isoladamente; ele é a dança de interconexões, uma coreografia que transcende o indivíduo. Necessita de uma rede entrelaçada de humanos e não humanos para tecer a sinfonia da existência. As peças suspensas não são apenas formas; são expressões que ecoam em uma dança etérea de simbiose inteligente, um corpo vivo é uma orquestração de sistemas que ecoam em harmonia, dentro e fora de si. 

Estela Lapponi | Seliberation #2 | 20h30 às 20h50  

Em “Seliberation #2” (se libertar + celeberation = versão Indiana do inglês, celebration), a artista encara o cânone das proporções; cansa-se do cânone das proporções; insiste no cânone das proporções; cansa-se do cânone das proporções; risca o cânone das proporções; antropofagia o cânone das proporções. “I seliberate you. You seliberate me. We seliberate us!!” 

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