Sobre o Paço

O Paço das Artes – instituição que pertence à Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo – foi criado em 25 de março de 1970 pelo Decreto nº 52.423, mas já funcionava desde novembro de 1969 no Salão da Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo do Estado de São Paulo, na Avenida Paulista, nº 326.

Ao completar 50 anos em 2020, o Paço das Artes conquistou sua sede permanente, depois de ter passado também pela Pinacoteca do Estado, na Luz (1973); Museu da Imagem e do Som, na Avenida Europa (1975 e 2016 a 2019); e na Cidade Universitária da USP (1994 a 2016). O novo espaço ocupa parte do antigo casarão Nhonhô Magalhães e foi inaugurado dia 25 de janeiro de 2020, no aniversário da cidade de São Paulo, com exposição inédita Limiares, da artista Regina Silveira. No novo endereço, o Paço pretende tornar-se, ainda, museu, o primeiro do Estado com acervo de arte contemporânea exclusivamente digital e de obras reprodutíveis: o Acervo MaPA.

Em conformidade com a trajetória que vem traçando desde o final dos anos 1980, as ações do Paço das Artes abrangem todos os segmentos das artes visuais − artes plásticas, artes visuais e multimídia. Assim, sua programação de caráter multidisciplinar engloba exposições, exibições de vídeos, palestras, simpósios, shows, festas, espetáculos de dança, eventos musicais, festivais multimídia e oficinas para crianças e adultos.

Em seus mais de 50 anos de história, o Paço das Artes teve sua trajetória marcada por dar voz e espaço à arte contemporânea por meio de exposições com obras de artistas relevantes como Marina Abramovic, Pipilotti Rist, Bill Viola, Francis Bacon, Carmela Gross, Cildo Meireles e Charly Nijensohn. A instituição vem fomentando a produção, reflexão e memória da arte em atuações também com foco nas produções não legitimadas pelo circuito oficial oferecendo subsídios para artistas, críticos e curadores por meio de programas de fomento como a Temporada de Projetos, que reve sua primeira edição em 1997.

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