Data
21/05/2022
Data: 21 de maio, sábado, das 15h às 17h
Local: Paço das Artes
Ingresso:—¯Gratuito—¯
Classificação: Livre—¯
Como parte da programação da exposição “Modernismo desde aqui”, que traz uma obra do destacado artista mineiro Maurino Araújo, o Paço das Artes promove a exibição do curta-metragem documental “Maurino dança” (dir. Veronica Manevy e Marcelo Sant’Ana, Brasil, 2018, 13 min, livre), seguido de uma conversa com o curador da exposição, Claudinei Roberto da Silva, sobre a importância de Maurino Araújo e sobre a obra do artista presente na exposição.
Sobre o filme
Maurino dança
(dir. Veronica Manevy e Marcelo Sant’Ana, Brasil, 2018, 13 min, livre)
Desenhista, pintor e escultor, Maurino Araújo, que nasceu em 1943 em Rio Casca, viveu desde a década de 1960 no Bairro Primeiro de Maio, em Belo Horizonte. Sob influência de seus avós, que eram ceramistas, Maurino começou a trabalhar com barro. Nos anos 1960, descobriu a madeira e logo foi influenciado pelo barroco e pela obra de Aleijadinho. Suas cores são escuras e sombrias, e é possível notar em sua obra uma intensa expressão de sofrimento. Ao longo dos últimos 50 anos, o reconhecimento de seu trabalho, especialmente o escultórico, o levou a integrar mostras no Brasil, Nigéria e Nova York e a participar de duas edições da Bienal de São Paulo, onde em 1976 teve uma sala especial dedicada à sua arte. Suas peças estão em diversos museus e coleções particulares.
Este curta documental, trabalho de estreia da Aflora, produtora criada Veronica Manevy e Marcelo Sant’Ana, traz a arte singular do artista barroco e depoimentos livres de Maurino Araújo, que fala sobre sua arte, da viagem à Nigéria que revolucionou sua identidade, de preconceito, de depressão e da dança – uma forma de lidar com a doença. Com gravações na casa do artista, “Maurino dança” o acompanha também em andanças e danças por Belo Horizonte.
Sobre o curador
Claudinei Roberto da Silva (São Paulo, SP, 1963) é professor, curador e artista visual licenciado pelo Departamento de Arte da Universidade de São Paulo. Como curador, realizou diversas exposições, entre elas a “13ª Bienal Naïfs do Brasil”, no Sesc Piracicaba, e “Pretatitude. Insurgências, emergências e afirmações. Arte afro-brasileira contemporânea” em várias unidades do Sesc São Paulo. Coordenou o Núcleo Educativo do Museu Afro Brasil.