Visitação
09/02/2004 a 07/03/2004
Nas obras do artista, o embate entre o corpo e o mundo acontece nos refugos da rua, no espaço simbólico do museu, no território vivencial da praia, em qualquer lugar, para gerar não-lugares e sugerir uma possÃvel e latente transcendência.
—…e os lÃrios nas margens de rios remotos, frios e solenes, numa tarde eterna no fundo de continentes verdadeiros. Sem mais nada contudo verdadeiros.— Fernando Pessoa —Não tenho outro modo de conhecer o corpo humano se não vivendo-o, isto é, assumindo por minha conta o drama que me atravessa e confundindo-me com ele.— Merleau-Ponty