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23/07/2022 a 27/11/2022
Olhar para as estrelas é olhar para nossas origens. Essa afirmação guia Leka Mendes no projeto Observatório de imagens inalcançáveis. As pinturas sobre tecido presas a estruturas de materiais diversos constroem paisagens celestes, uma visão sempre do passado, diante da impossibilidade de capturarmos o presente no tempo astrofísico. Inscrever o espaço sideral nos tecidos seria a materialização do desejo de tocar o intangível? Essa é uma das indagaçoÌes que a instalação suscita perante esse universo profundo e, em grande parte, desconhecido.
Durante muitos anos de sua trajetória, Leka se voltou à fotografia. Desde muito jovem, quando cursava a universidade, a linguagem aparece como forma de expressão e de trabalho. Ela passa a atuar profissionalmente enquanto fotógrafa e, em paralelo, dedica-se artisticamente à linguagem. Leka não se interessa em captar momentos decisivos ou reproduzir fidedignamente o mundo capturado pela câmera para catalogar aspectos da realidade que nos cerca. Para ela, fotografar é criar uma imagem do mundo. Essa criação passa pelo ato fotográfico, pela apropriação e captura de imagens que já existem e pelos processos de revelação e da transfereÌncia dessas imagens para outras superfícies. Os diversos objetos que integram o mundo em que vivemos são, para Leka, passíveis de se tornarem imagem.
Como um procedimento constante, ela realiza, pela cidade de São Paulo, a coleta de fragmentos e detritos de construção. Inicialmente, tais detritos são a superfície que recebe as imagens – por meio de um processo que a artista chama de pós-revelação. Em um segundo momento, os fragmentos são usados como uma imagem em si: transformam-se em carimbos. Apesar de abstratos, esses detritos trazem, em sua materialidade e na forma pela qual são reproduzidos na superfície, a memória de onde veÌm.
Pode-se dizer que Observatório de imagens inalcançáveis é uma síntese dessa reflexão acerca da contiguidade entre o céu e a terra. A artista cria, com estruturas industriais leves e que guardam a memória de certa pré-fabricação, suportes para tecidos nos quais repousam, como estrelas, fragmentos de pirita e outros minerais. Para observar os pequenos cosmos formados, existem ainda, na instalação, instrumentos de observação, que lembram telescópios, e que se movem pelo espaço físico no qual o observatório está montado. O que vemos quando miramos o olhar atento a diversos fragmentos minerais, que conformam, reunidos em uma única superfície, pequenos universos? Que pistas para entender o mundo que habitamos nos são dadas pelos fragmentos da superfície terrestre e pelos objetos industriais utilizados pela artista para compor seu microcosmos?
Olhar para as estrelas é olhar para nossas origens. Essa afirmação guia Leka Mendes no projeto Observatório de imagens inalcançáveis. As pinturas sobre tecido presas a estruturas de materiais diversos constroem paisagens celestes, uma visão sempre do passado, diante da impossibilidade de capturarmos o presente no tempo astrofísico. Inscrever o espaço sideral nos tecidos seria a materialização do desejo de tocar o intangível? Essa é uma das indagaçoÌes que a instalação suscita perante esse universo profundo e, em grande parte, desconhecido.
Durante muitos anos de sua trajetória, Leka se voltou à fotografia. Desde muito jovem, quando cursava a universidade, a linguagem aparece como forma de expressão e de trabalho. Ela passa a atuar profissionalmente enquanto fotógrafa e, em paralelo, dedica-se artisticamente à linguagem. Leka não se interessa em captar momentos decisivos ou reproduzir fidedignamente o mundo capturado pela câmera para catalogar aspectos da realidade que nos cerca. Para ela, fotografar é criar uma imagem do mundo. Essa criação passa pelo ato fotográfico, pela apropriação e captura de imagens que já existem e pelos processos de revelação e da transfereÌncia dessas imagens para outras superfícies. Os diversos objetos que integram o mundo em que vivemos são, para Leka, passíveis de se tornarem imagem.
Como um procedimento constante, ela realiza, pela cidade de São Paulo, a coleta de fragmentos e detritos de construção. Inicialmente, tais detritos são a superfície que recebe as imagens – por meio de um processo que a artista chama de pós-revelação. Em um segundo momento, os fragmentos são usados como uma imagem em si: transformam-se em carimbos. Apesar de abstratos, esses detritos trazem, em sua materialidade e na forma pela qual são reproduzidos na superfície, a memória de onde veÌm.
Pode-se dizer que Observatório de imagens inalcançáveis é uma síntese dessa reflexão acerca da contiguidade entre o céu e a terra. A artista cria, com estruturas industriais leves e que guardam a memória de certa pré-fabricação, suportes para tecidos nos quais repousam, como estrelas, fragmentos de pirita e outros minerais. Para observar os pequenos cosmos formados, existem ainda, na instalação, instrumentos de observação, que lembram telescópios, e que se movem pelo espaço físico no qual o observatório está montado. O que vemos quando miramos o olhar atento a diversos fragmentos minerais, que conformam, reunidos em uma única superfície, pequenos universos? Que pistas para entender o mundo que habitamos nos são dadas pelos fragmentos da superfície terrestre e pelos objetos industriais utilizados pela artista para compor seu microcosmos?
Olhar para as estrelas é olhar para nossas origens. Essa afirmação guia Leka Mendes no projeto Observatório de imagens inalcançáveis. As pinturas sobre tecido presas a estruturas de materiais diversos constroem paisagens celestes, uma visão sempre do passado, diante da impossibilidade de capturarmos o presente no tempo astrofísico. Inscrever o espaço sideral nos tecidos seria a materialização do desejo de tocar o intangível? Essa é uma das indagaçoÌes que a instalação suscita perante esse universo profundo e, em grande parte, desconhecido.
Durante muitos anos de sua trajetória, Leka se voltou à fotografia. Desde muito jovem, quando cursava a universidade, a linguagem aparece como forma de expressão e de trabalho. Ela passa a atuar profissionalmente enquanto fotógrafa e, em paralelo, dedica-se artisticamente à linguagem. Leka não se interessa em captar momentos decisivos ou reproduzir fidedignamente o mundo capturado pela câmera para catalogar aspectos da realidade que nos cerca. Para ela, fotografar é criar uma imagem do mundo. Essa criação passa pelo ato fotográfico, pela apropriação e captura de imagens que já existem e pelos processos de revelação e da transfereÌncia dessas imagens para outras superfícies. Os diversos objetos que integram o mundo em que vivemos são, para Leka, passíveis de se tornarem imagem.
Como um procedimento constante, ela realiza, pela cidade de São Paulo, a coleta de fragmentos e detritos de construção. Inicialmente, tais detritos são a superfície que recebe as imagens – por meio de um processo que a artista chama de pós-revelação. Em um segundo momento, os fragmentos são usados como uma imagem em si: transformam-se em carimbos. Apesar de abstratos, esses detritos trazem, em sua materialidade e na forma pela qual são reproduzidos na superfície, a memória de onde veÌm.
Pode-se dizer que Observatório de imagens inalcançáveis é uma síntese dessa reflexão acerca da contiguidade entre o céu e a terra. A artista cria, com estruturas industriais leves e que guardam a memória de certa pré-fabricação, suportes para tecidos nos quais repousam, como estrelas, fragmentos de pirita e outros minerais. Para observar os pequenos cosmos formados, existem ainda, na instalação, instrumentos de observação, que lembram telescópios, e que se movem pelo espaço físico no qual o observatório está montado. O que vemos quando miramos o olhar atento a diversos fragmentos minerais, que conformam, reunidos em uma única superfície, pequenos universos? Que pistas para entender o mundo que habitamos nos são dadas pelos fragmentos da superfície terrestre e pelos objetos industriais utilizados pela artista para compor seu microcosmos?
Olhar para as estrelas é olhar para nossas origens. Essa afirmação guia Leka Mendes no projeto Observatório de imagens inalcançáveis. As pinturas sobre tecido presas a estruturas de materiais diversos constroem paisagens celestes, uma visão sempre do passado, diante da impossibilidade de capturarmos o presente no tempo astrofísico. Inscrever o espaço sideral nos tecidos seria a materialização do desejo de tocar o intangível? Essa é uma das indagaçoÌes que a instalação suscita perante esse universo profundo e, em grande parte, desconhecido.
Durante muitos anos de sua trajetória, Leka se voltou à fotografia. Desde muito jovem, quando cursava a universidade, a linguagem aparece como forma de expressão e de trabalho. Ela passa a atuar profissionalmente enquanto fotógrafa e, em paralelo, dedica-se artisticamente à linguagem. Leka não se interessa em captar momentos decisivos ou reproduzir fidedignamente o mundo capturado pela câmera para catalogar aspectos da realidade que nos cerca. Para ela, fotografar é criar uma imagem do mundo. Essa criação passa pelo ato fotográfico, pela apropriação e captura de imagens que já existem e pelos processos de revelação e da transfereÌncia dessas imagens para outras superfícies. Os diversos objetos que integram o mundo em que vivemos são, para Leka, passíveis de se tornarem imagem.
Como um procedimento constante, ela realiza, pela cidade de São Paulo, a coleta de fragmentos e detritos de construção. Inicialmente, tais detritos são a superfície que recebe as imagens – por meio de um processo que a artista chama de pós-revelação. Em um segundo momento, os fragmentos são usados como uma imagem em si: transformam-se em carimbos. Apesar de abstratos, esses detritos trazem, em sua materialidade e na forma pela qual são reproduzidos na superfície, a memória de onde veÌm.
Pode-se dizer que Observatório de imagens inalcançáveis é uma síntese dessa reflexão acerca da contiguidade entre o céu e a terra. A artista cria, com estruturas industriais leves e que guardam a memória de certa pré-fabricação, suportes para tecidos nos quais repousam, como estrelas, fragmentos de pirita e outros minerais. Para observar os pequenos cosmos formados, existem ainda, na instalação, instrumentos de observação, que lembram telescópios, e que se movem pelo espaço físico no qual o observatório está montado. O que vemos quando miramos o olhar atento a diversos fragmentos minerais, que conformam, reunidos em uma única superfície, pequenos universos? Que pistas para entender o mundo que habitamos nos são dadas pelos fragmentos da superfície terrestre e pelos objetos industriais utilizados pela artista para compor seu microcosmos?