Visitação
07/01/2015 a 22/03/2015
A mostra é resultado de oficinas colaborativas de estêncil realizadas em parceria com a artista visual Mônica Nador, o Jardim Miriam Arte Clube e o Paço Comunidade (projeto concebido em 2013 por Priscila Arantes, diretora e curadora do Paço das Artes).
O Paço das Artes abre no dia 25 de janeiro, dia do aniversário da cidade de São Paulo, a exposição Mônica Nador + JAMAC + Paço Comunidade. A entrada é gratuita.A mostra é resultado de oficinas colaborativas de estêncil realizadas em parceria com a artista visual Mônica Nador, o JAMAC (Jardim Miriam Arte Clube) e o Paço Comunidade (projeto concebido em 2013 por Priscila Arantes, diretora e curadora do Paço das Artes). O Paço Comunidade é uma ação que visa criar um diálogo entre a instituição e seu entorno, em especial, o bairro Jardim São Remo. Trata-se de um projeto de formação em arte, ministrada por um artista contemporâneo convidado, que culmina em intervenções na comunidade ou no Paço das Artes. —Convidamos Mônica Nador — referência na área de arte/ comunidade — para o desenvolvimento de oficinas semanais realizadas na Associação Metodista Livre Agente — Girassol, localizada na comunidade São Remo. Esta ação foi pensada com o objetivo de trazer o resultado da atividade para espaço expositivo em 2015—, explica Arantes.As participantes da oficina criaram estampas em tecidos que foram transformadas em roupas pelo designer têxtil Renato Imbroisi, e que serão exibidas nesta mostra. No dia da abertura, Ã s 17h, haverá um desfile.A exposição apresentará também padronagens do acervo de atividades arte-educativas do JAMAC, a ação —Paredes Pinturas—, desenvolvida pela artista desde seu mestrado, e uma mostra de vÃdeos com curadoria da cineasta Thais Scabio.Segundo Mônica Nador, o tÃtulo da mostra nasceu com o convite do Paço das Artes por sua trajetória de 10 anos com o JAMAC, organização sem fins lucrativos que fundou na zona sul de São Paulo. —O ateliê segue aberto fomentando o desenvolvimento sócio-artÃstico na periferia e pretende consolidar a estamparia como o meio de sustentabilidade do projeto—, completa. De acordo com a artista, o acervo de padronagens é rico em motivos que vão desde os geométricos, passando aos étnicos até os infantis e o processo de criação das estampas parte sempre dos mesmos princÃpios: os participantes são estimulados a desenhar objetos concretos com os quais têm alguma ligação afetiva, relacionados ao seu cotidiano.Mesa-redonda