Visitação
13/07/2015 a 21/09/2015
Flávio Cerqueira trabalha com o bronze e a cera perdida em esculturas que flertam com o local, realizadas especialmente para o Espaço do Quadrado do Paço das Artes
Paço das Artes recebe obra de Flávio Cerqueira criada especialmente para o localInspirada no famoso painel de CÃcero Dias, “Eu vi o mundo… Ele começava no Recife”, fica em exposição de 21 de julho a 20 de setembroO Paço das Artes –instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo– recebe, a partir do dia 21 de julho, a obra Eu vi o mundo e ele começa dentro de mim, do artista paulistano Flávio Cerqueira (São Paulo, 1983). Flávio trabalha com o bronze e a cera perdida em escultura, que flerta com o local, realizada especialmente para o Espaço do Quadrado do Paço das Artes.Flávio Cerqueira ministra oficina de escultura para crianças nas férias de julho no Paço das Artes
A obra faz referência ao painel de 12 metros de CÃcero Dias Eu vi o mundo… Ele começava no Recife, de 1929, que causou polêmica na época por exibir imagens de mulheres nuas. A obra de Cerqueira recebeu o Prêmio PROAC Artes visuais 2014. A mostra ficará aberta ao público até dia 20 de setembro.O artistaGraduado em Artes Visuais pela Faculdade Paulista de Arte, em São Paulo, Flávio foca sua pesquisa no processo tradicional da escultura em bronze, com a figura humana como protagonista, registrando a própria ação, o próprio movimento. A figura humana é o tema central da exposição e, nas palavras de Giancarlo Hannud, pode se vista como —um autorretrato subjetivo ou talvez um everyman com o qual todos podem se identificar, que rega a própria cabeça. Essa cabeça, centro da subjetividade e da autoimagem de todos nós, se apresenta aberta, com a tampa do crânio retirada pela imaginação do artista—. Cerqueira explora personagens em situações cotidianas comuns e universais em momentos de introspecção, reflexão, contemplação e ação. A presença de objetos cotidianos, como livros, espelhos, escadas, troncos e galhos de árvores, criam tensão com a figura humana fora de escala. Estes objetos funcionam como pedestais em uma tentativa de criar relações entre a escultura e o mundo e a escultura com o espectador.Hannud complementa que —as esculturas de Cerqueira são o resultado de uma sensibilidade artÃstica ao mesmo tempo marrenta e delicada, direta e interiorizada, bem-humorada e agridoce. Suas obras tingem-se, quase sempre, de um leve verniz de melancolia. Parece correto dizer que sua intenção é simplesmente apresentar um espelho ao mundo que começa dentro dele mesmo, reproduzindo-o tal qual, infiltrado, de forma franca e sincera, tomando dores e alegrias com o mesmo grau de desassombro e utilizando a arte e seus artifÃcios como observatório privilegiado para a destilação de suas experiências—. ExposiçõesColetivasSituações BrasÃlia — Premio de Arte Contemporânea do Distrito Federal no Museu da Republica em BrasÃlia DF (2012), Nova Escultura Brasileira no Centro Cultural da Caixa no Rio de Janeiro (2011), 16ª Bienal de Cerveira (Portugal), Boîte invaliden e Invaliden 1 Galerie (Berlin) e Galeria 3+1 Arte Contemporânea (Lisboa).Flávio CerqueiraEu vi o mundo e ele começa dentro de mimAbertura: 21 de Julho, das 19h — 22hPerÃodo da exposição: até 20 de setembroLocal: Paço das Artes – Espaço do QuadradoEndereço: Av. Da Universidade, 1 — Cidade UniversitáriaTelefone: 11 3814-4832http://www.pacodasartes.org.br
http://mapa.pacodasartes.org.br
Grátis | Livre
** Na mesma ocasião, haverá a inauguração da 2ª Temporada de Projetos 2015 – Artistas, além das mostras —Stealth: doppelgänger—, de André Terayama, e —O universo azul é uma cabine—, de Ricardo Barcellos.
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