Efeito, reação e ação

Temporada de Projetos 2023

Visitação

30/06/2023 a 08/10/2023

O Paço das Artes, em acordo com a sensibilidade contemporânea e atento a agendas sociais incontornáveis, tem criado ensejo para que a circulação de produções artísticas, antes negligenciadas, agora sejam consideradas. A partir da plataforma oferecida pela instituição, o que contribui para realçar a qualidade que estas realizações lograram alcançar, especulações como estas que ora apresentamos também têm sido viabilizadas. Nesse sentido, a série Efeito, reação e ação, do artista Denis Moreira, insere-se no rol destas muito necessárias iniciativas que criam oportunidades para artistas, pesquisadores e curadores não brancos, tornando mais plural e democrático nosso cenário artístico. 

O Paço das Artes, em acordo com a sensibilidade contemporânea e atento a agendas sociais incontornáveis, tem criado ensejo para que a circulação de produções artísticas, antes negligenciadas, agora sejam consideradas. A partir da plataforma oferecida pela instituição, o que contribui para realçar a qualidade que estas realizações lograram alcançar, especulações como estas que ora apresentamos também têm sido viabilizadas. Nesse sentido, a série Efeito, reação e ação, do artista Denis Moreira, insere-se no rol destas muito necessárias iniciativas que criam oportunidades para artistas, pesquisadores e curadores não brancos, tornando mais plural e democrático nosso cenário artístico. 

Uma das estratégias mais interessantes engendradas pelo artista e professor Denis Moreira está no uso sensível da tecnologia empregada para a realização de suas obras, para a construção de suas imagens. O artista se vale de artifícios digitais, recorre, portanto, à mais atual técnica de manipulação de imagem para inventar, construir e alcançar uma história que em muito o precedeu e que também se expande em ficções que transcendem o tempo. Assim, num mesmo objeto, história, arte e tecnologia estão mescladas num projeto poético, estético, ético e político ainda em plena expansão.  

Existem mesmo, nas oitenta imagens produzidas para a série Efeito, reação e ação, certa opacidade, que é resultado da técnica empregada pelo artista, qual seja, a impressão fotográfica sobre madeira. E a paleta de cores que ele manipula – que são, frequentemente, sépias, ocres, cinzas, tonalidades evanescentes em tom pastel – empresta a suas imagens uma qualidade que, de maneira difusa, remete aos materiais gráficos submetidos à ação do tempo. Certa “pátina” vela a imagem e induz também a certa “melancolia” ou ao banzo, que é, como sabemos, aquela saudade insuportável da terra de origem que levou à morte muitos escravizados. 

O Paço das Artes, em acordo com a sensibilidade contemporânea e atento a agendas sociais incontornáveis, tem criado ensejo para que a circulação de produções artísticas, antes negligenciadas, agora sejam consideradas. A partir da plataforma oferecida pela instituição, o que contribui para realçar a qualidade que estas realizações lograram alcançar, especulações como estas que ora apresentamos também têm sido viabilizadas. Nesse sentido, a série Efeito, reação e ação, do artista Denis Moreira, insere-se no rol destas muito necessárias iniciativas que criam oportunidades para artistas, pesquisadores e curadores não brancos, tornando mais plural e democrático nosso cenário artístico. 

Uma das estratégias mais interessantes engendradas pelo artista e professor Denis Moreira está no uso sensível da tecnologia empregada para a realização de suas obras, para a construção de suas imagens. O artista se vale de artifícios digitais, recorre, portanto, à mais atual técnica de manipulação de imagem para inventar, construir e alcançar uma história que em muito o precedeu e que também se expande em ficções que transcendem o tempo. Assim, num mesmo objeto, história, arte e tecnologia estão mescladas num projeto poético, estético, ético e político ainda em plena expansão.  

Existem mesmo, nas oitenta imagens produzidas para a série Efeito, reação e ação, certa opacidade, que é resultado da técnica empregada pelo artista, qual seja, a impressão fotográfica sobre madeira. E a paleta de cores que ele manipula – que são, frequentemente, sépias, ocres, cinzas, tonalidades evanescentes em tom pastel – empresta a suas imagens uma qualidade que, de maneira difusa, remete aos materiais gráficos submetidos à ação do tempo. Certa “pátina” vela a imagem e induz também a certa “melancolia” ou ao banzo, que é, como sabemos, aquela saudade insuportável da terra de origem que levou à morte muitos escravizados. 

Governo do Estado de SP