Visitação
16/09/2004 a 10/10/2004
No Céu Tombado peças fluidas e informes convivem com elegantes formas longilÃneas e com rústicos módulos em que elas se apoiam ou se escoram, ou em relação aos quais de alguma maneira “orbitam”.
Dar forma à s coisas. Ideia estranha a sujeitos automatizados que pouco mais fazem com as mãos além de digitar. O que primeiro salta aos olhos na instalação Céu Tombado, de Claudio Cretti, é a forma da mão. Cada peça guarda a memória da moldagem e da tendência a se aninhar na superfÃcie da palma e entre os dedos das mãos. Cada uma dá a ver as mutações sofridas até chegar à quela conformação desequilibrada que assumiram quando foram dispostas entre as fatias de costões de mármore branco.