Visitação
14/03/2005 a 01/05/2005
Artista aclimatado à “aldeia global”, acostumado a chegar aos lugares precedidos por sua obra, Vieira desfruta confortavelmente da outra máxima de MacLuhan, “o meio é a mensagem”.
Quem for à exposição de Bruno Vieira, no Paço das Artes, não vai encontrar trabalho algum dele. Os encontros com a produção do artista não se dão com hora marcada: costumam ser fortuitos, casuais, e, à s vezes, passar despercebidos. Você não visita uma obra de Vieira, é a obra que visita você. Você não assimila uma obra dele, é contaminado por ela sem nem perceber. Todas as peças expostas no Paço foram concebidas para outros meios e têm uma ligação orgânica com estes meios. Daà não serem, nas palavras do artista, mais que cópias pálidas do trabalho em si.