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Visita guiada à exposição “A verdade está no corpo” | penúltimo dia

Data

06.01.2024, das 16h às 17h30

Local

Paço das Artes (Rua Albuquerque Lins, 1345)

Ingresso

Gratuito

No sábado 06 de janeiro acontece uma visita guiada à exposição “A verdade está no corpo” com participação do curador, Renato De Cara, e os artistas Bella Tozini, Daniel Malva, Estela Lapponi, Luís Só, Marcio Marianno, Ulysses Bôscolo e Val Souza, ampliando as discussões que a mostra proporciona. 

Sobre os artistas   

Bella Tozini (São Paulo, SP, 1980) vive e trabalha em Cabreúva, SP. É artista e pesquisadora dedicada ao campo da fotografia, cinema e publicações. Selecionada para exposições dentro e fora do Brasil, seu fotolivro Corpes prováveis, de 2021, já foi apresentado em algumas instituições e espaços de arte e, aqui no Paço das Artes, veio ao encontro da pesquisa interessada na não hegemonia dos corpos.

Daniel Malva (Ribeirão Preto, SP, 1977). É artista visual e pesquisador. Vive e trabalha em São Paulo, SP, desde 2001. Sua pesquisa pertence a processos artísticos, linguísticos e tecnológicos. Em sua produção, poéticas materializam-se em catalogação serial de objetos, criação de palavras, discussões sobre o corpo, o tempo e a morte. É mestre em artes pela Unesp, tecnólogo em mecatrônica industrial e bacharel em fotografia pelo Senac. Já expôs no Brasil e em países como Inglaterra, Noruega, Portugal, Cuba, Áustria e Suíça. Desde 2019, Malva vem trabalhando numa ficção especulativa, onde habitam personagens, idiomas e alfabetos próprios. Dentro desse contexto ficcional, busca expressar a experiência de um grupo de mulheres artistas em um mundo pós-apocalíptico no ano de 2097. 

Estela Lapponi (São Paulo, SP, 1973) é performer e videoartista. Sua poética tem foco no discurso cênico do corpo com deficiência, a prática performativa e relacional com o público, e o trânsito entre as linguagens visuais e cênicas. Desde 2009, realiza práticas investigativas a partir do conceito que criou – corpo intruso e sua performatividade Zuleika Brit. Escreveu o livro Corpo intruso e é coorientadora e professora convidada no mestrado profissional em artes da cena, parceria entre a Escola Superior de Artes Célia Helena e a Escola Itaú Cultural.

Luís Só (Sapucaia do Sul, RS, 1980). É artista multimídia e um dos cofundadores da Ouvidor 63, ocupação artística onde residiu até o primeiro semestre de 2019. Sua poética carrega influências da música, literatura, mídia, esquizofrenia e cultura afro. Atualmente, o artista participa do grupo Basa, com mentoria de Lucas Velloso (Pexão), e, em seu ateliê, produz obras em cores explosivas carregadas de ironia e amor. Vive e trabalha em São Paulo, SP.  

Marcio Marianno (1978 – Santo André – SP). É artista visual e educador e trabalha em seu ateliê no Centro Histórico de São Paulo. Em suas pinturas a óleo, o artista traz o protagonismo da pessoa negra a partir de sua própria imagem e da observação e relação com personagens do seu cotidiano. Sua pesquisa mais recente se dá no campo da investigação sobre como reage a luz refletida pelos objetos de diferentes materiais, superfícies, cores e texturas, e como tentar representá-las sem que percam as suas características principais.  

Ulysses Bôscolo (São Paulo, SP, 1977)  

Estudou artes plásticas na Faap, é mestre em poéticas visuais pelo Programa de Mestrado na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, ECA USP, doutorando em poéticas visuais pela Universidade de Campinas, Unicamp, e professor de gravura na Faculdade Santa Marcelina (FASM) desde 2019. Coordena, com inúmeros artistas gráficos, o Atelier Piratininga, em São Paulo, SP.  

Val Souza (São Paulo, SP, 1985) é pedagoga pela Universidade Mackenzie, mestre em dança pela Universidade Federal da Bahia e tem um trabalho predominantemente desenvolvido em performance. Ela chegou à sua prática artística por meio do estudo da filosofia, dos estudos culturais e de um forte interesse pela história e iconografia de mulheres negras, fato que impulsiona seu trabalho. Sua prática incorpora fotografia, vídeo e instalação por meio da exploração contínua da autoexposição e da subjetividade. Desde 2020, vem se destacando no circuito internacional, com várias participações em importantes prêmios.

Sobre o curador  
Renato De Cara
 é formado em jornalismo pela PUC/SP em 1985. Interessado em arte, cultura e moda, especializou-se em estética contemporânea, produzindo, escrevendo, editando e fotografando para marcas e veículos de comunicação. Colaborou para jornais como Folha de S.Paulo e O Estado de São Paulo; revistas como Vogue, World Fashion, Select e Bravo; e estúdios de criação. Foi coordenador do estúdio fotográfico da agência DPZ em 1993; do estúdio de criação Giovanni Bianco em 2001 e do marketing da marca Cavalera em 2008. Em 2006, criou a Galeria Mezanino e, até 2017, produziu e curou exposições individuais e coletivas, apresentando novos nomes e resgatando artistas em meio de carreira, cruzando linguagens e propondo novas abordagens no mercado de arte contemporânea. Em 2018, foi convidado pela Secretário de Cultura da cidade de São Paulo, André Sturm, para assumir a direção do Departamento de Museus da Cidade, com 15 equipamentos em casas e prédios históricos pertencentes ao Museu da Cidade de São Paulo. De 2020 a 2022, colaborou com conteúdo de artes visuais para o Centro Cultural b_arco e também para a galeria de arte contemporânea de mesmo nome. Hoje é curador do Paço das Artes em São Paulo e dá consultoria de arte e mentoria para variados clientes, artistas e instituições privadas.

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