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Saideira | Paço das Artes

Data

13.12, sexta, das 14h às 19h

Local

Paço das Artes

Ingresso

Gratuito

Classificação indicativa Livre 

O Paço das Artes encerra o ano de 2024 propondo diversas atividades gratuitas ligadas à arte contemporânea. A tarde se inicia com um encontro aberto a todos com o Núcleo Educativo abordando “O corpo na arte contemporânea”. Na sequência, acontece o lançamento do catálogo da Temporada de Projetos 2024. No mesmo dia, o público pode presenciar a última edição do ano do Performa Paço, com as performances “Que por vencedor ninguém te reconheça”, de Renan Marcondes, e “Fio da memória”, da Soberana Ziza, esta última ocupando o auditório do Paço das Artes.  

Confira os horários e os detalhes da programação: 

O CORPO NA ARTE CONTEMPORÂNEA | COM NÚCLEO EDUCATIVO  

14h às 15h30

20 vagas | inscrições antecipadas pelo e-mail educativo@pacodasartes.org.br ou presencialmente no dia do evento 

Com o tema “O corpo na arte contemporânea”, o Núcleo Educativo do Paço das Artes levanta referências de artistas que buscaram formas complexas de representar o corpo e discursar sobre ele em diferentes contextos da arte contemporânea. Propondo um diálogo entre essas produções e as exposições da Temporada de Projetos 2024 (a etapa 2 está em cartaz até 12.01.2025), esta formação pretende investigar variadas formas de materialização de subjetividades na arte, compreendendo como as técnicas e materiais escolhidos pelos artistas podem contribuir para a construção de um discurso específico sobre o corpo.  

LANÇAMENTO DO CATÁLOGO DA TEMPORADA DE PROJETOS 2024 

16h às 19h

O catálogo, com distribuição gratuita, reúne registros fotográficos, textos críticos e curatoriais, além de entrevistas dos participantes da 28ª edição deste projeto que revela novos nomes da arte contemporânea. Ao longo do segundo semestre de 2024, foram apresentados os projetos artísticos de Dalber de Brito, Julia Gallo, Luciano Maia e Raquel Gandra, além dos curatoriais de Cadu Gonçalves e Henrique Menezes. 

PERFORMA PAÇO 

16h às 18h

Renan Marcondes |Que por vencedor ninguém te reconheça”, 2024 

Nesta performance, seis blocos de madeira numerados de um a três são utilizados pelo artista para reconfigurar continuamente a estrutura de um pódio. Essas transformações os convertem em escadas, camas, torres e outras formas, subvertendo o propósito original de diferenciação para criar zonas de repouso e descanso. O trabalho propõe uma reflexão sobre as dinâmicas neoliberais de hierarquia, ao mesmo tempo que dialoga com a performance histórica “Pose Works for Plinths I” (1971), de Bruce McLean. 

Objetos: Gustavo Lourenção 

Apoio: OMA Galeria 

Renan Marcondes é artista e pesquisador, representado pela OMA Galeria. “Desaparecer: ausências do corpo na arte contemporânea”, sua tese de doutorado premiada pela USP, foi publicada em 2023 pela Annablume. Atualmente, realiza pesquisa de pós-doutoramento no Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). É diretor do Núcleo de Criação em Dança Pérfida Iguana, com o qual atualmente desenvolve a pesquisa “Sem conteúdo de dança”, contemplada pela 35ª edição da Lei de Fomento à Dança para a cidade de São Paulo. 

18h às 19h

Soberana Ziza | “Fio da memória”, 2024 

Performance que explora a relação entre memória, apagamento e história. Através de panos transparentes, estampados com registros da velha e nova São Paulo, camadas visuais são sobrepostas, criando uma metáfora dos apagamentos históricos e culturais da cidade. À medida que os tecidos se acumulam, uma câmera registra os momentos de desaparecimento e sobreposição das imagens, revelando as narrativas que se perdem com o tempo. Ao final, um fio azul — símbolo da memória — atravessa todas as camadas, representando a única força que resiste ao apagamento. A memória, mesmo velada, se mantém presente. O público é convidado a interagir com esse fio, reconhecendo seu valor. Em um ato simbólico, a artista corta o fio em pequenos pedaços, que são distribuídos aos participantes como fragmentos físicos e simbólicos da memória coletiva, perpetuando a ideia de que a memória é o que nos conecta ao passado e ao futuro. 

Soberana Ziza atua desde 2006 expondo seus trabalhos em intervenções urbanas e galerias, em uma pesquisa estética sobre negritude e feminino que utiliza uma abordagem afrofuturista. Em sua pesquisa mais recente, a artista dedica-se a investigar o apagamento negro na cidade de São Paulo, ocupando e reivindicando as histórias dessa população e tendo a figura da mulher como condutora dessa nova história. 

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