Datas
04.09, 18.09, 2.10, 16.10, 30.10 e 13.11.2024
Ouça no
Spotify e YouTube do Paço das Artes
O Paço das Artes lançou seu primeiro podcast, o Papo Contemporâneo. Durante a primeira temporada, Niki Nomura visita o ateliê de seis artistas para uma conversa sobre arte e memória a partir de suas produções.
O Papo Contemporâneo faz um convite para você explorar, através da palavra, novos entendimentos sobre diversas produções artísticas. As linguagens e experiências mais particulares irão compor uma constelação de conversas, que buscam aproximar você dos processos artísticos e ampliar o diálogo com artistas, curadores, críticos e demais agentes da arte.
Ouça os episódios, que vão ao ar quinzenalmente, sempre às quartas, no perfil do Paço das Artes no Spotify e no YouTube. A produção editorial é do artista Niki Nomura com apoio de Renato De Cara (curador do Paço das Artes) e Diogo Barros (Educativo do Paço das Artes).
Conheça as datas e os convidados da primeira temporada:
4 de setembro | Laura Vinci
Laura Vinci (São Paulo, 1962) é artista que começou sua produção na pintura não figurativa, passando a se concentrar em esculturas e instalações de grande escala, fazendo uso de materiais como mármore, pedras brutas e arenito. Busca investigar principalmente os processos de movimento ou alteração da matéria, propondo novas percepções sobre o ambiente em que o trabalho está inserido. Com inúmeras exposições individuais e coletivas, seu trabalho se encontra em diversas instituições brasileiras e mundo afora.
18 de setembro | Raphael Escobar
Raphael Escobar (São Paulo, 1987) é formado em artes visuais e pós-graduando em estudos brasileiros: sociedade, educação e cultura. Desde 2008 atua com educação não formal em contextos de vulnerabilidade social ou de disputas políticas, como Fundação CASA, Cracolândia e albergues. Também ajudou a fundar diversos coletivos e movimentos sociais na região da Cracolândia como ativista. Sua pesquisa é pautada pelas relações de classe, pretendendo dissolver uma lógica moral da sociedade em relação aos moradores em situação de rua, usuários de droga e grupos periféricos. Desse modo, utiliza-se das instituições e do seu trabalho como ferramentas de fomento e educação, mediando os espaços de dentro e fora do circuito.
2 de outubro | Gabriel Pessoto
Gabriel Pessoto (Jundiaí, SP, 1993) é graduado em Produção Audiovisual. Desde 2015, atua como artista visual, refletindo sobre o impacto da cultura visual e material do ambiente doméstico, do cotidiano e do artesanato na construção de idealizações e desejos. Das exposições das quais participou, destacam-se “Ambiente moderno”, na Fundação Ecarta (Porto Alegre, 2021) e “Realidade virtual”, na Temporada de Projetos do Paço das Artes (São Paulo, 2022). Seus trabalhos integram acervos de instituições como Museu Nacional de Belas Artes, Museu da Diversidade Sexual, Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul e Museu de Arte de Ribeirão Preto.
16 de outubro | Helô Sanvoy
Helô Sanvoy (Goiânia, 1985) é mestre em poéticas visuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) e licenciado em artes visuais pela Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás (FAV-UFG). É membro do coletivo de performance Grupo EmpreZa. Como artista individual, busca a experimentação e a junção de materiais diversos, como também o estudo de processos, linguagens e suportes. Foi premiado em 2023 no Prêmio PIPA e, em 2022, pela ABCA – Prêmio Destaque Região Centro-Oeste. Realizou exposições individuais no Museu de Arte Contemporânea de Goiás (2014) e na Casa da Cultura da América Latina da Universidade de Brasília (2014). Foi selecionado para o 30° Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo (2020) e para a Temporada de Projetos do Paço das Artes (2022). Participou da Bienal do Mercosul, no Rio Grande do Sul (2020), e da exposição “Direito à forma”, em Inhotim, MG (2023). Vive atualmente em São Paulo.
30 de outubro | Lidia Lisbôa
Lidia Lisbôa (Terra Roxa, PR, 1970) vive e trabalha em São Paulo. Sua prática artística tem como eixo fundante a autobiografia e os atravessamentos cotidianos, que são articulados em diversas linguagens, com destaque para o desenho, a escultura, o crochê e a performance. Entre suas principais exposições individuais, destaca-se a mais recente, “TETA”, no Museu de Arte do Rio (MAR, RJ, 2024). Entre as diversas mostras coletivas, destacam-se “Dos Brasis: arte e pensamento negro”, no Sesc Belenzinho (São Paulo, 2023); “Brasil futuro: as formas da democracia” (Brasília, Belém e Salvador, 2023); além do 37º Panorama de Arte Brasileira: “Sob as cinzas, brasa”, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (2022).
13 de novembro | Karola Braga
Karola Braga (São Caetano do Sul, SP, 1988) é artista e pesquisadora olfativa. É mestre em Poéticas Visuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) e bacharel em Belas Artes pela FAAP. Entrelaçando cultura, química, antropologia e ciência sensorial, sua pesquisa foca nos conceitos de presença/ausência e memória/esquecimento. Desde 2015, participa de mostras nacionais e internacionais. Recentemente, participou da Desert X AlUla, foi indicada ao Prêmio PIPA 2024, selecionada para a 27ª Temporada de Projetos do Paço das Artes e expôs na 13ª Bienal do Mercosul. Foi finalista na categoria Sadakichi de Trabalho Experimental com Cheiros no The Art and Olfaction Awards. Participou de residências como a Cité Internationale des Arts (Paris) e a Kooshk (Teerã), onde venceu o Kooshk Artist Residency Award (KARA 2018).