Data
20/06/2015 a 06/07/2015
O Paço das Artes realiza no dia 4 de julho (sábado), Ã s 16h, a mesa-redonda de encerramento de A queda do céu e Cruzeiro do Sul – 1ª Temporada de Projetos 2015, exposições que abordam a temática indÃgena na arte. A entrada é gratuita.
O bate-papo terá a participação dos curadores Moacir dos Anjos (A queda do céu) e Gabriel Bogossian (Cruzeiro do Sul), do artista integrante de A queda do céu Vincent Carelli (VÃdeo nas Aldeias), do cineasta Andrea Tonacci e do pesquisador Laymert Garcia dos Santos (professor titular aposentado do Instituto de Filosofia e C. Humanas da Unicamp).
“A queda do céu” | Curadoria: Moacir dos Anjos
A mostra reúne e aproxima trabalhos artÃsticos que prenunciam, evidenciam e combatem a progressiva despossessão sofrida por populações indÃgenas, iniciada em contato involuntário com o colonizador —branco—. —Despossessão que é Ãndice da destruição da própria ideia de sustentabilidade do planeta; ou, como sugere a cosmogonia Yanomami, Ãndice da —queda do céu—, diz Moacir dos Anjos.
A exposição apresenta obras dos artistas Anna Bella Geiger, Cildo Meireles, Claudia Andujar, Jimmie Durham, Harun Farocki, Leonilson, Matheus Rocha Pitta, Miguel Rio Branco, Maria Thereza Alves, Regina José Galindo, Orlando Nakeuxima Manihipitheri, Paulo Nazareth, Paz Errázuriz e Vincent Carelli.
Composta por obras dos artistas Armando Queiroz, Dora Longo Bahia, Claudia Andujar, Coletivo MacunaÃma Colorau, Jorge Bodanzky e Orlando Senna, Leonardo Sette, Rodrigo Bueno, registros em vÃdeo do Museu do Ãndio e texto da revista Realidade, a mostra é uma reflexão sobre a presença indÃgena na arte brasileira.
—Cruzeiro do Sul aborda a história dos contatos entre os povos indÃgenas e o Outro, personagem vivido por representantes diversos da sociedade brasileira. O tÃtulo do projeto faz referência a uma obra de Cildo Meireles, que consiste em um pequeno cubo de 9x9x9mm feito de pinho e carvalho, madeiras que produziriam fogo segundo a cosmologia Tupi—, diz Bogossian.
Saiba mais sobre os palestrantes
Andrea Tonacci nasceu em Roma em 1944 e muda-se para São Paulo e 1953, onde reside até hoje. Em 1968 é premiado no Festival de BrasÃlia com o média metragem Bla Bla Bla. Em 1970, realiza o clássico Bang Bang, longa metragem de referência obrigatória no cinema brasileiro. Em 1977, filma denúncia dos Ãndios Canela em Conversas no Maranhão e até 1984 dedica-se a documentar aspectos da resistência social indÃgena nas Américas e pesquisa a utilização de mÃdias audiovisuais pelos Ãndios. Entre 1980 e 1983, documenta em Os Arara as expedições de primeiro contato com Ãndios isolados.
Andrea Tonacci nasceu em Roma em 1944 e muda-se para São Paulo e 1953, onde reside até hoje. Em 1968 é premiado no Festival de BrasÃlia com o média metragem Bla Bla Bla. Em 1970, realiza o clássico Bang Bang, longa metragem de referência obrigatória no cinema brasileiro. Em 1977, filma denúncia dos Ãndios Canela em Conversas no Maranhão e até 1984 dedica-se a documentar aspectos da resistência social indÃgena nas Américas e pesquisa a utilização de mÃdias audiovisuais pelos Ãndios. Entre 1980 e 1983, documenta em Os Arara as expedições de primeiro contato com Ãndios isolados.
Gabriel Bogossian é editor e curador independente. Realizou exposições em BrasÃlia, Rio de Janeiro, São Paulo, Miami e no Tennessee, nos EUA.
Laymert Garcia dos Santos é professor titular (aposentado) do Instituto de Filosofia e C. Humanas da Unicamp. Foi um dos conceptores da ópera multimÃdia Amazônia – Teatro-Música em Três Partes e um dos diretores do filme Xapiri, sobre o xamanismo yanomami.
Moacir dos Anjos é pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco, no Recife. Foi diretor do Museu de Arte Moderna AloÃsio Magalhães – MAMAM (2001- 2006). Foi curador do pavilhão brasileiro na Bienal de Veneza (2011), curador da Bienal de São Paulo (2010), co-curador da Bienal do MercoÂsul, PoA (2007) e curador do Panorama da Arte Brasileira, MAM SP (2007).
Vincent Carelli, com mais de quarenta anos de indigenismo, iniciou em 1986 o VÃdeo nas Aldeias, um projeto que coloca o vÃdeo a serviço dos projetos polÃticos e culturais dos Ãndios. Carelli é hoje secretário executivo da ONG Video nas Aldeias, que passou a ser uma escola de cinema para Ãndios.
Paço das Artes
Av. da Universidade, 1 – Cidade Universitária – São Paulo – SP
Horários: quartas a sextas-feiras das 10h à s 19h; sábado, domingo e feriados das 11h à s 18h.
Visitas orientadas com o Núcleo Educativo pelo e-mail: educativo@pacodasartes.org.br ou (11) 3814-4832 e 3815-4895
Vincent Carelli, com mais de quarenta anos de indigenismo, iniciou em 1986 o VÃdeo nas Aldeias, um projeto que coloca o vÃdeo a serviço dos projetos polÃticos e culturais dos Ãndios. Carelli é hoje secretário executivo da ONG Video nas Aldeias, que passou a ser uma escola de cinema para Ãndios.
Paço das Artes
Av. da Universidade, 1 – Cidade Universitária – São Paulo – SP
Horários: quartas a sextas-feiras das 10h à s 19h; sábado, domingo e feriados das 11h à s 18h.
Visitas orientadas com o Núcleo Educativo pelo e-mail: educativo@pacodasartes.org.br ou (11) 3814-4832 e 3815-4895