Data
05/02/2022
A Rádio Livre—¯#06, do artista Gustavo Torrezan, integra a exposição “Máscaras: fetiches e fantasmagorias” que tem curadoria de Mirtes Marins de Oliveira. A rádio é um canal de difusão e amplificação de vozes, instalada em diferentes localidades que tem o objetivo de viabilizar alternativas comunicativas em contraponto ao monopólio midiático. O projeto aposta na livre elaboração de conteúdo com interlocutores independentes.
O evento é presencial e gratuito: basta atender as orientações de prevenção à Covid-19.
Rádio Livre + Canto Torto é uma somatória de pessoas, vontades e fazeres. Leituras, entrevistas, música ao vivo, karaokê, playlists comentadas, histórias de vida. Microfone aberto para ter voz, dar voz, ouvir vozes. Para amplificar o grito de quem gritou antes e de quem grita agora.
O coletivo apresenta uma montagem de sons da mata, falas e discursos de figuras simbólicas da luta pela terra e pela preservação do meio ambiente.
Entre sons de animais, vento, fogo e água, ouve-se o marcante discurso do líder indígena Ailton Krenak na Assembleia Constituinte de 1987, um depoimento do líder seringueiro Chico Mendes, assim como falas de Tuíra Mebengokrê, Cacique Raoni, Valdelice Veron e Sônia Guajajara. A montagem sonora traz ainda áudios históricos, como os sons da tempestade que atingiu Xapuri, epicentro da luta de Chico Mendes, durante o cortejo e enterro do líder seringueiro e sons que buscam criar uma paisagem sonora de floresta no interior do Paço das Artes.
A Rádio Livre—¯#06, do artista Gustavo Torrezan, integra a exposição “Máscaras: fetiches e fantasmagorias” que tem curadoria de Mirtes Marins de Oliveira. A rádio é um canal de difusão e amplificação de vozes, instalada em diferentes localidades que tem o objetivo de viabilizar alternativas comunicativas em contraponto ao monopólio midiático. O projeto aposta na livre elaboração de conteúdo com interlocutores independentes.
O evento é presencial e gratuito: basta atender as orientações de prevenção à Covid-19.
Rádio Livre + Canto Torto é uma somatória de pessoas, vontades e fazeres. Leituras, entrevistas, música ao vivo, karaokê, playlists comentadas, histórias de vida. Microfone aberto para ter voz, dar voz, ouvir vozes. Para amplificar o grito de quem gritou antes e de quem grita agora.
O coletivo apresenta uma montagem de sons da mata, falas e discursos de figuras simbólicas da luta pela terra e pela preservação do meio ambiente.
Entre sons de animais, vento, fogo e água, ouve-se o marcante discurso do líder indígena Ailton Krenak na Assembleia Constituinte de 1987, um depoimento do líder seringueiro Chico Mendes, assim como falas de Tuíra Mebengokrê, Cacique Raoni, Valdelice Veron e Sônia Guajajara. A montagem sonora traz ainda áudios históricos, como os sons da tempestade que atingiu Xapuri, epicentro da luta de Chico Mendes, durante o cortejo e enterro do líder seringueiro e sons que buscam criar uma paisagem sonora de floresta no interior do Paço das Artes.
Sobre o coletivo
Canto Torto – Karaokê da Resistência: projeto participativo de difusão de músicas de resistência integrado por João Rocha Rodrigues, Juliana Calheiros, Laura Andreato e Pio Figueiroa + Alex Minami, Lucas Bronzatto e Mariana Moura.
Sobre o artista
Gustavo Torrezan É artista, pesquisador, educador. Em sua prática artística, volta-se a refletir sobre as estruturas de poder que configuram historicamente as organizações coletivas, bem como suas constituições culturais e identitárias. Realiza trabalhos híbridos nas quais se vale de diferentes materiais e disciplinas para discutir sobre relações de domínio, a partir das quais se modulam os processos de subjetivação da sociedade. Assim, tem interessado em observar o papel do Estado, de seus regimes administrativos, de suas autoridades e instituições. Nesse processo, evoca os campos da sociologia e da geopolítica em suas pesquisas conceituais, fazendo, muitas vezes, uso de símbolos oficiais da nação para tencionar suas conotações. Para além da experimentação com a síntese formal e com procedimentos de revisão simbólica, propõe também o debate sobre os mecanismos de poder em dispositivos do sistema das artes, aproximando-se das questões de arquivo, memória, espaço e lugar. Por vezes, seus trabalhos insurgem de circunstâncias comunitárias específicas e aproxima-se dos processos sociais ligados a uma determinada localidade. Nesse sentido, as noções de colaboração e de dialogia também vêm sendo exercitadas em sua produção.