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Ativação Rádio Livre #06 com Bruno O (Casa 1)

Esta ação faz parte da programação paralela da exposição Máscaras: Fetiches e Fantasmagorias

Data

10/03/2022

Data: 10.03, 15h às 16h30 

Local: Espaço Expositivo Paço das Artes  

Ingresso:—¯Gratuito—¯ 

Classificação: Livre—¯ 

A Rádio Livre—¯#06, do artista Gustavo Torrezan, integra a exposição “Máscaras: fetiches e fantasmagorias” que tem curadoria de Mirtes Marins de Oliveira. A rádio é um canal de difusão e amplificação de vozes, instalada em diferentes localidades que tem o objetivo de viabilizar alternativas comunicativas em contraponto ao monopólio midiático. O projeto aposta na livre elaboração de conteúdo com interlocutores independentes. 

Sinopse  

→→ Encaminhada com frequência 

 

Mensagens enviadas em aplicativos de mensagem mais de cinco vezes são sinalizadas com uma etiqueta nomeada “encaminhada com frequência”. Como sinalizar uma música antiga, um disco arranhado, repetitivo, pouco imaginativo? Este programa é um trabalho sobre a performance do trabalho, com um carimbo de retorno ao destinatário. 

 

Participam do programa Bruno O., Jjoão Paes e Vanessa Soares 

 

Sobre os participantes  

Bruno O. é educador e artista visual. Doutorando em Artes Visuais pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e mestre em Estudos Interdisciplinares Latino-Americanos (UNILA/PR). É pesquisador do MALOCA – Grupo de Estudos Multidisciplinares em Urbanismos e Arquiteturas do Sul da UNILA, com investigações sobre expressões visuais latino-americanas. Atua também como coordenador de programação da Casa 1 (São Paulo/SP), um espaço de acolhida para jovens LGBTQIA+ expulsos de casa e um centro cultural, e como educador e gestor no JAMAC (Jardim Miriam Arte Clube), um ateliê de artes visuais e cidadania na zona sul de São Paulo. 

Vanessa Soares é Atriz, Bailarina e Educadora. Graduada em dança pela UFRJ, atuou no Laboratório de Arte Educação, coordenado pela Professora Doutora Maria Ignez Calfa. No teatro trabalhou com diretores como: Renato Carrera, Ana Kfouri e Rubens Velloso.  Durante os anos de 2009 a 2019 atuou no Grupo Nós do Morro (Vidigal – RJ) como multiplicadora e atriz. Em 2016 fundou o Rosa de Sangue Movimentos Artísticos,coletivo que tem na  experiencia da convivência o dispositivo para pensar o corpo, questões de gênero e ações performativas. Nos anos de 2014 a 2018 atuou como professora de dança e teatro no Complexo da Maré em espaços como a Vila Olímpica, CIEP Samora Machel e CEASM. Suas experiências artísticas são atravessadas pelos espaços de “conflito” existentes na cidade, e pela investigação do corpo como caminho de fuga e elaboração de novos mundos. Atualmente  moradora da cidade de São Paulo, atua no educativo da Casa 1 – SP. 

Jjoão Paes é artista e produtor musical. Nascido em Alagoas, desde 2009 vive e trabalha em São Paulo. Sua atuação artística se dá entre os campos da escrita, teatro, performance e som. Atua no Centro de Acolhida e Cultura Casa 1 desde 2018, atualmente dentro da Editora Monstra, do Instituto Temporário de Pesquisa Sobre Censura e da construção continuada do projeto político-pedagógico do espaço. Desde 2019 participa da plataforma de arte avaf, dirigida pelo artista Eli Sudbrack. Entre 2018 e 2019 formou a dupla Boca de Cabelo ao lado do artista Bruno Mendonça. Tem formação em Sonoplastia pela SP Escola de Teatro (2016). Integrou entre 2013 e 2016 o coletivo artístico MEL, promovendo ações performativas e festivais de forma gratuita em espaços urbanos de São Paulo. 

 

Sobre o artista 

Gustavo Torrezan é artista, pesquisador, educador. Em sua prática artística, volta-se a refletir sobre as estruturas de poder que configuram historicamente as organizações coletivas, bem como suas constituições culturais e identitárias. Realiza trabalhos híbridos nas quais se vale de diferentes materiais e disciplinas para discutir sobre relações de domínio, a partir das quais se modulam os processos de subjetivação da sociedade. Assim, tem interessado em observar o papel do Estado, de seus regimes administrativos, de suas autoridades e instituições. Nesse processo, evoca os campos da sociologia e da geopolítica em suas pesquisas conceituais, fazendo, muitas vezes, uso de símbolos oficiais da nação para tencionar suas conotações. Para além da experimentação com a síntese formal e com procedimentos de revisão simbólica, propõe também o debate sobre os mecanismos de poder em dispositivos do sistema das artes, aproximando-se das questões de arquivo, memória, espaço e lugar. Por vezes, seus trabalhos insurgem de circunstâncias comunitárias específicas e aproxima-se dos processos sociais ligados a uma determinada localidade. Nesse sentido, as noções de colaboração e de dialogia também vêm sendo exercitadas em sua produção. 

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