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Conversa | “Eu vou falar, porque já ouvi coisa pior”: diálogos transmasculinos na mediação cultural

Data

08 de novembro, sábado, às 16h

Local

Paço das Artes

Ingresso

Gratuito

Classificação

Livre

O Núcleo Educativo do Paço das Artes convida o público para uma conversa aberta com Gabri Gregório e Iberê Terra e mediação de Éris Rafaella Canuto, como parte da programação paralela à exposição “Auê de parede”

Como foram retratados corpos que transmutam ao longo da história da arte? Que sonoridade emana de suas vozes? E qual papel desempenham na presença de outras corporeidades trans que atuam na mediação cultural?  

São incontáveis as tecnologias produzidas como “materiais de apoio” e utilizadas como arcabouço didático no trabalho de pessoas educadoras, uma vez que cada discurso, pesquisa e exposição gera inúmeros deles. Mas o que acontece quando o próprio corpo é percebido como elemento principal de uma mediação? 

Essas são algumas das perguntas que surgem de pesquisas conduzidas, individual e coletivamente, por dois educadores transmasculinos. Assim, a partilha se apresenta como um convite ao encontro com suas investigações — não para oferecer respostas, mas para suscitar novas perguntas em ressonância neste espaço de ocupação e movimento no Paço das Artes. 

Sobre os convidados

Gabri Gregório Floriano é educador, pesquisador e artista visual transmasculino. Graduado em Artes Visuais pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, cursa licenciatura em Artes Visuais no IA-Unesp. Pesquisa a dialética entre corpos transmasculinos como mediadores de imagens e processos gráficos alternativos na construção de materias poético-educativos, com foco em estratégias de ação coletiva entre educadores. Trabalha com mediação cultural em museus e instituições culturais há oito anos e, atualmente, integra a equipe da Fundação Bienal de São Paulo como assistente de educação. 

Iberê Terra de Souza Oliveira é educador, historiador, designer e pesquisador não-binário transmasculino negro. É cria da favela Pantanal, de Diadema (SP). Atua na mediação cultural há 12 anos e é mestrando em Artes da Cena com Especialização em Mediação pela Escola Superior de Artes Célia Helena. Pesquisa o corpo enquanto elemento de mediação. Atualmente, está como supervisor da equipe educativa na exposição “Ònà Irin”, no Sesc Belenzinho.  

Éris Rafaella Canuto é escritora transdisciplinar do Grajaú que investiga arte tendo a poesia enquanto principal dispositivo. Tem atuado em núcleos educativos de instituições culturais variadas e em escrita editorial para veículos independentes. 

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