Data
11.12, das 17h30 às 18h30 (30 min de conversa com cada artista)
Local
online, live pelo Instagram do Paço das Artes
Ingresso
Gratuito
Partindo da ideia de uma palestra de Michèle Petit, publicada no livro “Somos animais poéticos” (Editora 34), onde os sonhos são considerados parte essencial para a vida, o Paço das Artes convida os artistas Luciano Maia e Raquel Gandra, ambos participantes da Temporada de Projetos 2024, para discorrer mais sobre suas pesquisas, que dialogam com um universo onírico de comunidades afastadas dos grandes polos urbanos. Maia em Santarém, PA, e Raquel em Canoa Quebrada, CE, resgatam paisagens e personagens desses locais para provocar um pouco mais de poesia.
Sobre os artistas
Raquel Gandra
(Rio de Janeiro, 1986) é artista visual, fotógrafa e andarilha. Formada em comunicação e mestre em belas-artes pela UFRJ, cursou o máster em fotografia artística e documental no Instituto de Produção Cultural e Imagem IPCI, em Portugal. Participou de exposições coletivas no Brasil e na Europa, com destaque para a Limburg Biennale (Holanda, 2024), Galeria Mundo (Rio de Janeiro, 2023), Semana da Fotografia (Caxias do Sul, RS, 2022), FOTO EM PAUTA 2022 (Tiradentes, MG), SUBURBS, Galeria Millepiani (Roma, Itália, 2019). Em 2021, recebeu o XIV Prêmio de Fotografia Marc Ferrez e, em 2023, foi uma das 36 finalistas da bolsa internacional PH Museum Photography Grant. Em sua trajetória, que perpassa diferentes linguagens, compreende o dispositivo de criação de imagens como meio fortuito para dar a ver/imaginar o outro e nós mesmos, e questionar a maneira como enxergamos a própria realidade. Ao explorar várias técnicas analógicas, busca criar imagens porosas que acontecem entre a materialidade e a imaginação e que, de outra forma, não seriam vistas.
Luciano Maia
(Santarém, PA, 1987) é um artista visual, designer de moda e artesão que atualmente reside e trabalha na região central de São Paulo. Formado em design de moda pela Universidade Candido Mendes (RJ), destaca-se na produção de estampas voltadas à indústria têxtil nacional. Nos últimos cinco anos, explorou suas habilidades artísticas, criando pinturas, colagens e desenhos, por meio dos quais investiga suas raízes nortistas, explorando memórias, mitologias e folclore, entrelaçando realidade e ficção em narrativas queer regionais. Em 2024, participou da exposição Se o futuro trouxer o passado de volta (SP) e do Salão de Artes Visuais de Vinhedo (SP), além de ter sido finalista no 14º Prêmio Garimpo Dasartes.