Data
20/10/2022
Data: 20 de outubro, quinta, das 19h às 20h
Local: Paço das Artes
Ingresso:—¯Gratuito—¯
Classificação: Livre—¯
Como programação paralela da Temporada de Projetos 2022, que segue em cartaz até 30 de outubro, a artista Leka Mendes conversa com a curadora e crítica Ana Roman, responsável pelo acompanhamento da artista na exposição.
Olhar para as estrelas é olhar para nossas origens. Essa afirmação guia Leka Mendes no projeto Observatório de imagens inalcançáveis. As pinturas sobre tecido presas a estruturas de materiais diversos constroem paisagens celestes, uma visão sempre do passado, diante da impossibilidade de capturarmos o presente no tempo astrofísico. Inscrever o espaço sideral nos tecidos seria a materialização do desejo de tocar o intangível? Essa é uma das indagações que a instalação suscita perante esse universo profundo e, em grande parte, desconhecido.
Sobre as participantes
Leka Mendes (São Paulo, 1980) é graduada em desenho industrial pela Faculdade de Belas Artes (2001-2004) e, antes, cursou arquitetura na mesma faculdade (1998-2001). Produção ancorada no fotográfico, seu trabalho utiliza tal linguagem desdobrada por meios e abordagens variadas. Um dos principais eixos de sua pesquisa tem como ponto de partida os efeitos das atividades humanas na transformação da paisagem. Exposições recentes: Bolhas siderais, curadoria Juliana Monachesi, na Galeria Marli Matsumoto (2021); Material Remains, Young Space (@yngspc – plataforma de arte on-line, off-line) (2021); Segunda naturaleza, curadoria Albano Afonso, Galeria Fernando Pradilla, Madri, Espanha (2020); 16º Abre Alas, A Gentil Carioca, Rio de Janeiro, RJ (2020); Breves narrativas de sonhos, curadoria Mario Gioia, Casa da Luz, São Paulo, SP (2020); Novíssimos, na Galeria Ibeu (2018); Biblioteca do amor, projeto e curadoria de Sandra Cinto, CAC _Cincinnati, EUA (2017/19).
Ana Roman é mestre em geografia pela FFLCH USP e pós-graduada em estudos brasileiros pela FESP-SP. Foi curadora, curadora assistente e pesquisadora em diversas mostras realizadas em instituições culturais no Brasil, entre elas, REVER (Sesc Pompeia, 2016), Entre construção e apropriação: Antonio Dias, Geraldo de Barros e Rubens Gerchman nos anos 1960 (Sesc Pinheiros, 2018) e Black Stream, de Alice Shintani (Galeria Camargo Guarnieri, 2019). Foi curadora assistente da 34ª Bienal de São Paulo, é coordenadora de conteúdo do grupo de pesquisa Academia de Curadoria e contribui regularmente para o Piscina, plataforma virtual com foco em mulheres artistas e profissionais das artes. Atualmente é curadora do Pivô.