Visitação
24/04/2009 a 22/06/2009
Tomando a projeção arquitetônica como ponto de latência entre as relações sociais e as demandas econômicas, o grupo propõe uma reflexão acerca do caráter megalomanÃaco da especulação imobiliária, relacionando-o com a condição dos centros culturais.
Concebido pelo poder instituÃdo, com data de fundação prévia, nos termos que especifica, no uso das atribuições que lhe são conferidas por palavra, e entrando em vigor na data de sua publicação e até a presente data, em caráter inapelável, torne-se público:Plano Geral de Metas e BenefÃciosPlano de Reconversão de Logradouros Culturais (PRELOC)O desenvolvimento urbano sem um planejamento prévio traz, ao longo do tempo, consequÌ.ncias desastrosas para a qualidade de vida das grandes cidades. O agravamento do trânsito, a insuficiência do serviço público, a concentração da atividade comercial, o empobrecimento da periferia, a infestação de pragas como ratos e pombos e a perda da sensibilidade são apenas alguns fatores que podem ser listados como resultado de um compromisso frouxo da administração pública.Tomando São Paulo como base para este estudo, observamos que o funcionamento e a capacidade de articulação entre interesses públicos e privados estão aquém do seu potencial. Lugares onde estão presentes todos os ingredientes que se corretamente trabalhados poderão apontar caminhos para fomentar o maciço desenvolvimento, descentralizando os atuais centros comercias, na tentativa de transformar cada bairro um sistema completo, harmonioso, produtivo e com relativa independência. Os centros de bairros, quando adequados a estimular o consumo, são elementos naturais de polarização, difusão, equilÃbrio e sustentação, sejam eles de tradição e história ou configuração mais recente.No sentido de realizar esta multipolarização das atividades produtivas, o elemento focal do PRELOC são os centros culturais, pelo potencial de valorização do entorno imediato, através da dinamização das atividades de cultura e lazer que atraem investimentos, inclusive através de leis de incentivos fiscais. No entanto, nota-se que parcela dessas instituições possui graves problemas tanto de ordem estrutural como de conservação dos seus equipamentos institucionais e urbanos, especialmente quando localizadas em regiões que ainda precisam de melhorias para se desenvolver plenamente. Nestes casos, tais centros de cultura se inserem como —ilhas— dentro de um bairro já constituÃdo. São necessários faróis que conduzam veleiros que, de sopro em sopro, desbravem estas —ilhas— e tragam os cocos para a sociedade. à a partir destas considerações que foi concebido e faz-se público o Plano de Reconversão de Logradouros Culturais (PRELOC). Sua implementação viabilizará a otimização dos espaços que estes centros culturais ocupam e a elevação da qualidade de vida em torno destes, ligada intimamente à paisagem da cidade, incentivando o preenchimento dos vazios urbanos e proporcionando penetrações visuais e fÃsicas em todas as direções.