Condutores de limites

Visitação

15/04/1999 a 03/05/1999

A pintura do artista investiga como o campo pictórico determinado pela configuração da tela interfere na gestualidade. Mais recentemente ele vem criando —¨analogias entre o fragmento e o todo, problematizando questões —¨como a interferência da luz na configuração das formas.

O artista subverte a noção central da ideia de campo pictórico, de pintura propriamente dita, criando caixas-módulos de acrílico transparente em que a experiência é deslocada da superfície da tela para o interior das caixas. Serialização e impacto gerado pela dimensão do trabalho (características primeiras da escultura minimalista) também são subvertidos quando o artista preenche o interior das caixas com canudos coloridos. O olhar é imediatamente levado para o interior do trabalho, quebrando a ideia de exterioridade contida na escultura minimalista. Esta operação que transita entre a interioridade e a exterioridade possibilita a leitura do trabalho escultórico através de questões pictóricas, criando um núcleo de ambiguidade entre pintura e objeto. O artista desenvolve uma paisagem artificial lidando com questões cromáticas e óticas. 

Governo do Estado de SP