Caixa

Visitação

23/04/1997 a 25/05/1997

Uma tentativa de ir ocupando o espaço e o tempo. A fragilidade ordena o sentimento, o gesto, que por sua própria natureza torna a desordenar-se. Existe, no começo, uma tentativa de formalização que, com o tempo e o acaso, fracassa.

Uma tentativa de ir ocupando o espaço e o tempo. A fragilidade ordena o sentimento, o gesto, que por sua própria natureza torna a desordenar-se. Existe, no começo, uma tentativa de formalização que, com o tempo e o acaso, fracassa. O interesse dessas caixas vem da relação com a forma que tenta revelar a complexidade de relações possíveis de serem contidas num cubo e na predominância expressiva da matéria e sua fragilidade iminente, que não permite honrar a proposta. Caixas, “containers”, que se deparam com a impossibilidade de conter, que se desmancham … e os registros delas no papel com a mesma matéria – a parafina – que se lança no espaço sob a forma de caixas – já nos papéis, transforma-se em matéria gráfica. Esses desenhos dialogam com as caixas, pois refazem-nas na tentativa de avançar nesse espaço desconhecido.

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